Bate-papo sobre amamentação e complemento + minha experiência

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Hoje, mais uma vez o tema central do post é a maternidade. Quero bater um papo com vocês, mamães ou futuras mamães, ou quem pretende um dia ser mãe; sobre a amamentação. É bem verdade que amamentar nos traz um sentimento único, nos deixa com uma satisfação que não dá para descrever. Você olha para seu bebê ali, tranquilo, junto ao seu seio sugando e é sim, mágico. Mas amamentar nem sempre é fácil pra toda mãe. É sempre dolorido no começo, tem seio que racha, parte, sangra, machuca mesmo! E tem mãe que nem sempre consegue amamentar ou não consegue amamentar só no seio. E foi justamente isso que me aconteceu.

Na primeira mamada eu não senti nenhum desconforto. Fui saber o que era sentir dor ao amamentar apenas no terceiro dia dando de mamar. O meio seio esquerdo rachou, sangrou, doía muito sempre que meu filho abocanhava. O direito também ficou machucado, mas bem menos. Mas eu sempre insisti, mesmo sangrando, mesmo sentindo dor eu oferecia o peito e era satisfatório para mim, pois eu estava conseguindo mesmo com sofrimento. A questão foi, logo na primeira semana, passamos uma noite em claro com meu bebê se esgoelando, gritando, chorando muito. No princípio, achei que fossem cólicas, mas depois descobri que era apenas fome. Sim, meu sonho, assim como de muitas mães, era poder amamentar meu filho exclusivamente ao seio até os seis meses, mas não deu. No começo eu me culpei por ter que dar fórmula ao meu bebê. Sentia que eu era uma inútil, que parecia ser tão fácil para as outras que me contavam que tinham leite de sobra e eu não conseguia produzir o suficiente. Ouvi inúmeras críticas. Todas perguntavam assim que viam meu bebê: ‘Ele só mama?’ e eu tinha que responder, sem graça que não, que tomava LA como complemento. E vinham as críticas, as enxurradas de opiniões que eu não pedia, de conselhos que para mim, foram inúteis. Nenhuma palavra de apoio. Nenhum ‘Tudo bem, acontece. Bola pra frente!’. Ouvi de pessoas que nem mães eram um ‘ah, é difícil mesmo. Tem que ter paciência e nem todo mundo tem’. Mas, acabei respirando fundo e pensando: a mãe sou eu! Fim de papo.

Acho que esse assunto traz algumas discussões desnecessárias. Todas sabemos que é muito importante que o bebê só mame no peito até os seis meses, mas nem todas conseguimos. E dar LA ao bebê não é nenhum crime, acredite: você não é menos mãe por ter que dar mamadeira ao seu bebê! (Só não vale usar coisas como maisena, cremogema, mucilon; pois eles são bem novinhos e o intestino não está preparado para receber tal alimento. Fora a quantidade de açúcar que contém nessas coisas.)

Não sou especialista no assunto, queria apenas relatar a minha experiência, pois eu sofri com dores (e com as críticas, que foram muitas. Até de gente desconhecida!), mas não desisti. Apesar de todo o meu esforço, acabei tendo que dar mamadeira e hoje, não me arrependo. Meu bebê está prestes a completar seis meses e logo começaremos a introduzir alimentos sólidos. Mas estou tranquila, amo amamentar meu bebê e amo ver a satisfação dele quando termina de mamar. Seja no seio ou na mamadeira. Se você, assim como eu, teve ou tem que dar fórmula ao seu bebê, NÃO SE CULPE. Você ama seu filho, é o que importa. Você vai alimentá-lo de toda forma e ele vai sim crescer saudável, só procure o Pediatra do seu bebê para ser melhor orientada.

Para finalizar nossa conversa, quero indicar a vocês uma pomadinha que ganhei de uma tia que foi minha ‘salvação’ quando meus seios estavam machucados. O nome dela é Millar (irei fazer um post só falando sobre ela em breve). Recomendo. É um pouco cara, mas rende bastante e de fato, ajuda a cicatrizar mais rápido. E o bebê pode mamar sem que você precise lavar o seio para retirar o produto, basta apenas retirar o excesso.

É isso. Sei que o post ficou enorme e peço desculpas por isso. Boa noite e até mais! Beijos!

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