Colorir para adultos: Fuja do estresse!

Oi gente linda, como estão? Como foi o final de semana? O meu foi ótimo, graças a Deus! Domingo foi dia de fujir do estresse jogando dominó em um torneio que fazemos em família. E o resultado? Claro que eu e minha parceira ganhamos, rs. Mas, o assunto agora é uma outra alternativa para você adulto, que acha que colorir é balela, é assunto de criança. Colorir também é assunto de adulto! E ajuda a tirar o estresse!
Os livros de colorir viraram moda, depois que a ilustradora Johanna Basford lançou o Livro de colorir e caça ao tesouro Jardim Secreto em 2013 em Londres. No Brasil ele chegou em 2014 pela Editora Sextante e virou febre no País. Eu não entendo de Psicologia, mas, ao que parece, ao lidar com cores e fazer o exercício de colorir tantos detalhes, você consegue relaxar. Entenda melhor lendo o texto que o site Bolsa de Mulher preparou para você.

Bem, eu comprei três livros de colorir, porque não consegui escolher apenas um. Dois são da autora citada acima: Jardim Secreto e Floresta Encantada. E também comprei o Reino Animal da ilustradora Millie Marotta.
Depois do parto, eu tive uns momentos de estresse. Eu me sentia cansada, fazia um calor absurdo onde morava, não tinha tempo para mais nada. Ainda não tenho tempo, rs. Mas antes eu não sabia lidar com essa mudança toda, hoje acredito que sei um pouco mais. Foi aí que decidi começar a pintar, porque eu sempre gostei dessas coisas que mexem com nosso lado 'artístico'. Em um próximo post mostrarei os materiais que uso para colorir os livros.


Na postagem de hoje, mostrarei alguns dos desenhos que já colori do livro Jardim Secreto. 



Abaixo segue uma parte de um dos desenhos. Vários desenhos contém detalhes bem pequenininhos, o que requer bastante paciência. Por isso eu tenho diversos desenhos que apenas comecei e falta concluir. Quando a paciência acaba ou quando acabo enjoando de algum desenho, mudo para outro.







Pra mim funciona! Quando estou pintando eu penso em tudo, mas ao mesmo tempo não foco em nada além de qual a próxima cor devo usar.  Fora que é uma excelente atividade pra se fazer em família, super divertido! 

E você, já experimentou? Seja para tirar o estresse ou para apenas se divertir, é uma atividade muito gostosa para qualquer idade. E amo!
E é isso. Não sou nenhuma profissional, mas até que gostei dos resultados. E principalmente, gostei do fato de que eu realmente relaxo quando estou pintando. Quero vários outros livros de colorir, é um mais bonito que o outro. Comprei os meus pelo site das Casas Bahia. Gostei, o preço estava bom (cerca de R$19,00 cada em promoção) e o frete também foi em conta e chegou com um tempo bom também, antes do prazo.
Ainda vou mostrar os desenhos dos outros livros em outros post's e à medida que for concluindo os desenhos, volto para mostrar à vocês. Sempre que concluo, eu posto no Instagram @Frann_Carneiro.

Por enquanto é só. Um beijo carinhoso!






Relato de Pós-parto

Acabou a agenda de três postagens por semana! Tô parecendo aqueles políticos, cheios de promessas que nunca são cumpridas! A verdade é que depois que me tornei mãe, não consigo acertar a minha agenda pessoal. E isso é pra tudo: não tenho tempo para mais nada! Sério. As coisas que fazia antes, agora não consigo mais tempo para fazer, coisas simples como assistir a alguma série que gosto. Mas como disse antes, minha prioridade é ele e sou feliz assim. Mesmo cansada e sem tempo pra nada, rs!
Então agora, decidi apenas postar uma vez por semana, na quarta, pois fica mais fácil pra mim. E sempre que puder, roubo um tempo para postar em mais algum dia da semana. Espero que possam me perdoar, vou tentar ao máximo me organizar para não ficar toda vez me desculpando. Prometo!

E agora, quero falar com vocês mais uma vez sobre maternidade. E o meu pós-parto, como foi? E a recuperação da cirurgia?  Dói para tirar os pontos? Vou contar tudinho abaixo:

Como disse antes, tive alta médica com apenas 24 horas após a cirurgia. Eu particularmente achei muito rápido, até levei coisas suficientes para passar uns três dias no hospital. Como disse no post anterior, passei também o mesmo período sem me alimentar ou beber água. Agora vou listar alguns pontos altos e baixos que se seguiram após a cirurgia (acho que esse formato de texto deve ficar menos confuso tanto para escrever, quanto para interpretar). Obs: acredito que não conseguirei ir por ordem dos fatos:


  • Foi muito difícil fazer o trajeto de volta para casa logo que saí do hospital. O balanço do carro e os buracos ou quebra-molas trazia muito desconforto. Sentia dor quando o carro balançava um pouco mais, ainda bem que morava perto do hospital.
  • Tive uma Cefaleia terrível após o parto. Não conseguia levantar a cabeça de jeito nenhum, era uma dor muito forte. Por conta disso, fiquei à base de analgésicos e deitada mais tempo que o necessário. Isso se deu por que no momento da cirurgia eu contraí os ombros e levantei a cabeça quando senti enjoos. Portanto digo: muito importante manter a cabeça baixa até passar o efeito da anestesia. Se bem me lembro essa dor de cabeça durou cerca de dez dias.
  • Por conta da dor de cabeça eu só andava curvada para a frente, parecia uma velhinha, rs. E por isso também, nos primeiros 3, 4 dias eu tomei banho sentada em uma cadeira e obtive a ajuda de minha mãe para me secar e me vestir.
  • Quase não usei a cinta. Gente, não li em nenhum artigo científico ou algo do tipo que a cinta ajuda a perder a barriguinha saliente que ficamos por uns tempos (apesar de que tive sorte e não fiquei 'barriguda' após ganhar neném, ufa!). A cinta ajuda na postura e diminui a sensação de que estamos com "tudo solto" dentro de nós. A verdade é que eu andava melhor com a cinta, mas ela dava muito trabalho quando precisava ir ao banheiro.
  • Tirei os pontos com 12 dias após o parto. Fui totalmente costurada, o que deixou sim uma cicatriz feia (preciso cuidar disso logo). Mas devo dizer que estava com mais medo de tirar os pontos do que de fazer (haha), mas não doeu nada, muito tranquilo para tirar.
  • Foi recomendado que apenas lavasse a área com sabão de coco desde antes de tirar os pontos e assim eu fiz, apenas lavava. O que se recomenda é que você tenha um sabão apenas para isso (ou seja, você toma banho com seu sabonete habitual que só você use e na área do corte, você higieniza com o sabão de coco).
  • Não peguei peso e nem me agachei por pelo menos 30 dias.
  • Voltei a andar normalmente após tirar os pontos, mas me senti melhor com uns 20 dias de puerpério,
  • Só desci escadas após retirar os pontos, pois me sentia mais segura. Graças a Deus nenhum inflamou e nem tive trabalho em cuidar deles.
  • Meu bebê sempre foi dorminhoco, mas quando me tornei mãe, também me tornei vigilante dele. Ficava conferindo de cinco em cinco minutos. Hoje já dormimos melhor.
  • E pra quebrar o reguardo com o maridão, só depois de 50 dias!!! Ufa! Coitadinho, mas ambos ficamos com receio.
Bem, é isso. Até uma próxima! Beijo! :**


Relato do meu parto: cesária


Sim minhas caras, o meu parto foi uma cesariana com hora marcada. Antes que o mimimi comece por aqui, eu quero dizer duas coisas: 1ª Sou a favor do parto que deixe a mulher mais a vontade e mais tranquila na hora H. 2ª Minha escolha não teve NADA a ver com o medo da dor.
Muita gente acredita que escolhemos esse tipo de parto por medo de sentir dor, mas, devo avisar a alguns desavisados que cesariana TAMBÉM dói. Só que dói depois e não antes/durante. Eu decidi essa via de nascimento pro meu filho por acreditar que psicologicamente eu estaria mais preparada para tê-lo dessa forma do que estaria se passasse pelo parto normal. Estava ciente de que poderia ter reações à anestesia e de que o pós-operatório seria incômodo. Não pensei em nenhum momento que não iria sentir dor.
Se você está gestante e em dúvida sobre os tipos de parto e por esse motivo, busca os relatos, eu quero te dizer uma coisa que considero importante: leia mesmo. Bastante. Pesquise os prós e os contras de cada parto. Mas não se baseie em experiências de ninguém. Cada ser é único, cada parto também. 
Mas, o que importa aqui é o relato, então vamos lá:

Ah, pega a pipoca que vai ser longo ...

"Marcamos o parto para o dia 19 de março deste ano, em uma quinta-feira. Eu estava tranquila com relação a passar por uma cirurgia, mas ao mesmo tempo ansiosa. Deixei para arrumar tudo de última hora, mas deu tudo certo. Acabei levando até o desnecessário. Eu tive um final de gestação agitado: andava de moto quando precisava (por necessidade e para perto), subia escadas. limpava o apartamento. Mas mesmo assim, não havia nenhum sinal de que o bebê pudesse vir antes da data marcada. No dia, levantei cedo, fui para a casa do meu irmão e tomei um café reforçado (o que me fez arrepender depois). Fomos para o hospital umas 9:00 am, o médico me examinou o básico (aferiu a pressão arterial, olhou minha boca, apertou minha barriga) e pediu que me preparasse no quarto que breve iríamos para a sala de cirurgia. Meu parto não teve aquele ar de glamour que tem nos filmes ou em novelas. Eu tomei outro banho por lá, me vesti e fiquei aguardando. Uma enfermeira explicou que eu teria de entrar sozinha para evitar riscos maiores de infecções e que dali a poucos minutos nós iríamos conhecer o meu filho. No começo eu fiquei chateada por só saber naquele instante que ninguém poderia ir comigo, mas depois eu só queria que tudo passasse logo e que eu pudesse ir para casa com meu filho. Às 12:00 pm fui chamada para a sala de cirurgia, e como disse, fui sozinha e parando pra pensar agora, acho que não pensava em nada exatamente. Meu esposo havia saído e não tinha retornado. No quarto estava uma cunhada, minha mãe e sogra me aguardando, mas ele não estava por lá quando saí. Confesso que isso também me chateou, mas depois descobri que ele estava bem mais nervoso que eu e não queria passar isso pra mim. 
Foi tudo muito rápido: pediram que eu me sentasse com a coluna um pouco curvada (a cabeça acima dos joelhos) para aplicarem a anestesia, que devo dizer: NÃO DÓI. Me deitaram assim que aplicaram e já começaram o procedimento. Corta daqui, puxa dali e meu filho veio ao mundo. Às 12:15 pm eu já estava retornando ao quarto. 
Durante o parto eu senti muito enjoo. Uma vontade louca de vomitar, o que já havia lido que é normal acontecer. Quando o médico estava me costurando, ele mexeu em algo dentro de mim e avisou que eu possivelmente sentiria um desconforto naquele momento e, de fato, foi o pior momento da cirurgia. Ali eu estava até arrependida de ter inventado fazer a cirurgia. Foi um enjoo que não tinha fim. Quando eles finalizaram aconteceu o momento bizarro do parto: eu via eles mexendo em minhas pernas. Elas subiam, desciam, iam de um lado para o outro e não pareciam me pertencer. Não sentia absolutamente nada (claro). Isso é estranho demais! Lembra aquelas bonecas que a gente arrancava as pernas, rs.
Meu bebê nasceu magrinho, até. 2,950 kg. Com 50 cm. Chorava desesperado e quando ouvi seu primeiro chorinho, senti um nó na garganta. Minha vida havia realmente mudado a partir daquele momento. Não cheguei a chorar por conta das sensações ruins que estava sentindo, mas estava emocionada e feliz! Ele era a cara do pai (ainda é). 
No quarto eu experimentei todas as reações possíveis à anestesia: senti um calor insuportável, suava, esquentava o rosto mesmo com o ar-condicionado ligado. Depois eu comecei a tremer. Tremia muito, mas não era de frio. Durou cerca de meia hora. Senti as pernas começarem a querer voltar os movimentos durante a madrugada e com isso me veio umas coceiras malucas, dessas que a gente não consegue achar o lugar. Minha mãe sofreu comigo, tadinha.
A primeira vez que amamentei foi delicioso: o Pedro era desesperado para mamar, mas se cansava rapidinho. Não senti dor nenhuma nos primeiros dias (complicou depois).
Gente, o primeiro xixi é uma novela. Passei duas horas tentando, expulsei meu marido do quarto umas duas vezes e depois do primeiro, foi a noite inteira com vontade. Ah, tinha que ser naqueles aparadores (saca que bacana), não usei a sonda.
O primeiro banho foi terrível. Tive de tomar sentada em uma cadeira, pois não conseguia me manter em pé. Ficava muito tonta. A enfermeira, já com uma certa idade e experiência, foi um doce e me ajudou com tudo.
O jejum pós-parto durou 24 horas! Depois só me serviram café com leite e biscoito que nem consegui comer. No almoço sopa.
Tive alta muito rápido. Passadas as 24 horas o médico me examinou e liberou. Pude ir para casa curtir o resguardo que é assunto para um próximo post."

Espero ter contado tudo direitinho, fazem 7 meses, então alguns detalhes já se perderam na memória. Tentei resumir o máximo para não ficar tãaao extenso, mas acho que não teve jeito, haha. 
Espero que tenha ajudado em alguma dúvida e que tenham gostado. Vou contar como foram os dias de resguardo em um post futuro (de uma forma menos confusa). Obrigada por ler, um beijo e até! :*

Peço desculpas pelo meu sumiço! Estou de volta!

Oi pessoal! Como estão? O que tem feito de bom? Nossa, mais de um mês sem postar nada. Como sofri com isso. Mas, esse último mês realmente foi meio "turbulento", cheio de mudanças e além de tudo, ainda fiquei sem computador! Mesmo querendo, não tinha como postar. Pelo celular não dá muito certo. Mesmo o Blog não tendo tantos acessos; eu fiquei muito mal por ter sumido sem nem ao menos dar uma satisfação. O Blog está apenas começando, não desisti! Como disse antes, é um passatempo gostoso. Algo que me traz prazer. É simples, não tem nada de profissional (quem sabe um dia?) mas eu amo!
Dito isso, vou explicar por cima o que acabou me deixando longe esse tempo todo e aproveito para dizer logo que retornarei as postagens 3x por semana como disse que iria ser: segundas, quartas e sextas.

"Tive um pequeno problema de adaptação à cidade em que morava, depois que me mudei para uma casa absurdamente quente. Um forno! Vi meu filho adoecer por conta do calor, ser internado por três dias por conta de uma bactéria depois de uma diarreia de quase vinte dias de duração (não me lembro se cheguei a comentar antes) e isso foi a gota d'agua que faltava para que eu surtasse! Gente, não é falando mal da cidade. Longe de mim. Picos foi minha "casa" durante cinco anos e meio. Nesse tempo, conheci pessoas incríveis, gente que deixou saudades, gente que faz parte do meu convívio mesmo estando longe. Ou seja, fiz algumas poucas e sinceras amizades por lá. Aprendi muito. Amadureci também. Vivi momentos intensos de felicidade e de tristeza, claro. Aprendi uma profissão e desisti de um sonho antigo (quando descobri que o sonho era mais fantasia do que sonho propriamente dito). Vivi grandes aventuras ao lado do meu irmão enquanto trabalhávamos, morávamos e estudávamos juntos. Conheci meu 'marido', tive meu bem maior: meu filho. 
Porém o calor sempre me assombrou. Não cheguei à cidade com planos de ficar por lá a vida inteira justamente por isso. Sempre quis sair, retornar à meu Estado natal: Bahia. Foi aí que decidi vir logo e cá estou. As coisas ainda estão se resolvendo, entrando nos eixos. Larguei trabalho, meu irmão, meu tio, o sonho do meu curso na faculdade (por enquanto) para trás. Mas, não aguentava mais. Cheguei a ter problemas de ansiedade e diversos sintomas que nem cabem nesse texto."

E é isso, acredito que Deus Trabalha e Age em nossas vidas em silêncio. Ele sabe a hora certa pra tudo. Ele sabe de tudo. Se vim agora, decisão tomada de 'supetão' foi porque Ele permitiu! E até agora não me arrependo de ter vindo, meu filho está melhor, eu estou melhor. Apesar de meu marido não ter vindo ainda (e eu sentir falta dele) e de estar longe de algumas pessoas que tanto amo, sinto que foi a melhor decisão.

Explicações dadas, agora vou procurar relaxar e dormir! Fiquem com Deus e que Ele nos guie e nos proteja. Beijo no olho!